
Mais uma coisa a correr bem.
A 19 de Maio denunciámos as hesitações do Governo em relação a "uma casa para a colecção Berardo".
Agora, segundo o Expresso, a situação parece resolver-se:
O Antigo Museu de Arte Popular, em Belém, é o mais provável destino da Colecção Berardo. O empresário madeirense que fez fortuna na África do Sul ameaçou levar para o estrangeiro a sua colecção - uma das mais valiosas do mundo em arte contemporânea - no caso de o Governo português não assegurar um local condigno para a expor. Actualmente, parte da colecção está em exibição em Sintra, no edifício do antigo casino, e no Centro Cultural de Belém.
O antigo Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações, seria uma solução satisfatória, mas Berardo prefere a que está actualmente a ser trabalhada e contempla um enriquecimento da zona envolvente do Mosteiro dos Jerónimos.
O edifício do Museu de Arte Popular, um legado da Exposição do Mundo Português de 1940, albergará o núcleo central da colecção, que terá uma extensão no CCB.
A cereja no topo do bolo desta proposta consiste na sugestão de Berardo de instalar ao ar livre, na zona entre a Torre de Belém e o Padrão dos Descobrimentos, uma obra de arte pública de grandes dimensões.
«Sonho com uma obra de grande qualidade e impacto que possa tornar-se um ex-líbris de Lisboa, tal como a Torre Eiffel é de Paris ou o Empire State Building é de Nova Iorque», explica Joe Berardo.
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