Dito isto, não posso concordar com as ridículas manifestações de “politicamente correcto” que constituem a supressão de algumas celebrações de Natal em empresas europeias. Queira-se ou não, o Natal é celebrado, por razões históricas e culturais, pela esmagadora maioria das pessoas, crentes e não crentes. Já era celebrado o solestício de Inverno muito antes de Cristo! Por isso é feriado nacional. Tem de se respeitar os feriados celebrados historicamente nos diferentes locais. Em Nova Iorque observavam-se todos os feriados judeus, e eu dei aulas numa sexta-feira santa. No instituto onde me doutorei, entre os docentes a maioria era judaica. Os enfeites de Natal conviviam com as velas de Hannukah. Nunca deixou de haver uma festa na segunda ou terceira semana de Dezembro!
O final de cada ano é sempre um motivo para celebrar. Toda a gente o sente. As festas numa empresa ou numa escola não devem ter um carácter proselitista. Desde que esta condição se verifique, deve prevalecer o princípio de que uma festa, desde que desejada por um número significativo de pessoas, não pode ofender ninguém.
Concluo tudo isto desejando, muito laicamente, boas festas a todos os meus leitores e amigos.
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