O comunicado foi publicado na Coreia do Sul após as fortes baixas registradas nas bolsas asiáticas nesta segunda-feira. Os Estados membros permanecerão em contato estreito e atuarão para "garantir a estabilidade financeira e a liquidez dos mercados financeiros".
Estas reuniões das 20 maiores economias já não correspondem ao mundo actual, em que os maiores estados nacionais empobrecem ao mesmo tempo que as suas empresas enriquecem.
Estas reuniões deviam ter a participação dos 20 maiores estados mas também das 20 maiores empresas globais, digamos um G40. Os estados deviam então indagar onde é que as corporações criam emprego e onde é que pagam impostos. Se a resposta não fosse satisfatória deviam apertar com elas.
Presumo que os 20 maiores estados, quando se encontram, jogam uns com os outros um xadrez muito complexo de retaliações e de transferências de poder. A próxima fase, suponho, terá como centro o dolar.
Greenspan disse recentemente qualquer coisa como: "Os Estados Unidos têm meios para pagar qualquer dívida. Trata-se apenas de imprimir mais dólares".
Esta ideia de uma moeda que tem sido emitida, ao longo de décadas, de forma descontrolada, fascina-me. É um factor de crescimento inesgotável, mesmo que ilusório. Será que alguém sabe quantos dólares estão realmente em circulação, mesmo ignorando os milhões de dólares falsos?
Penso que é uma questão de tempo até que toda a gente fuja dos dólares por terem perdido a mais elementar credibilidade.
Nas reuniões do G20 encontram-se muitos países que têm os seus pés-de-meia em dólares. Têm portanto que gerir a transição de forma muito cautelosa para não perderem tudo o que amealharam.
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