A China não cresce só como potência económica nem como maior consumidora de energia. Também no sector turístico o país dá cartas. O gigante asiático já é o terceiro país a ser mais procurado pelos turistas, logo atrás da França e dos Estados Unidos. Neste momento, a China recebe 54,7 milhões de pessoas mas esse número vai quase duplicar até 2020, ano em que vai ser o destino de 103,6 milhões de turistas, que lhe vão dar a medalha de ouro do turismo, segundo os números do Conselho Mundial de Viagens e Turismo.
De acordo com os dados divulgados pelo “Expansión”, baseados nos dados da Organização Mundial de Turismo, a França é quem detém actualmente essa posição, contando com a visita de 70,9 milhões de pessoas. As previsões do Conselho Mundial mostram que, em 2017, o país liderado por Sarkozy será ultrapassado pela China, sendo que em 2020 vai receber quase menos 10 milhões de turistas que aquele país, ficando-se nos 91,6 milhões. É de salientar que a diferença em 2007 entre as duas potências era de 27,2 milhões.
Os Estados Unidos não vão tão longe e irão contar com 81,1 milhões de visitantes daqui a uma década, acima dos 55,5 milhões previstos para o corrente ano, continuando na segunda posição que deverão garantir no final deste ano, embora em 2011 sejam já ultrapassados pela China.
Por sua vez, a Espanha é o país que apresenta um trajecto mais descendente. Se em 2007, eram o destino de 59,2 milhões de turistas, o segundo maior, esse valor desce para 52,8 milhões em 2010, o que lhe tira do pódio dos países com maior procura turística. É nessa posição que o país se vai manter, pelo menos até 2020, mesmo que aumente o número para 65,7 milhões, como se espera, continuando atrás da China, da França e dos EUA.
No quinto lugar, mantém-se a Itália ao longo desta década. Acabando 2010 com uns 41,5 milhões de visitantes previstos, dez anos depois deverá contar com 55,1 milhões.
Jornal de Negócios, 20.08.2010
A China começa a emergir também no sector dos serviços.
Mas para além de se converter no destino mais procurado a China está também a converter-se num dos maiores emissores de turistas.
A indústria turística ocidental tem que se adaptar rapidamente aos gostos destes novos clientes se quiser tirar partido desta vaga.
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