Em 2009, Sócrates foi reeleito prometendo mundos e fundos, como se a crise internacional não existisse e o país não estivesse sobre-endividado. As consequências dessa vitória são as que se sabe.
Agora em 2011 o truque é outro. Sócrates faz campanha como se estivesse na oposição e critica as medidas do acordo com a Troika como se não as tivesse, ele próprio, negociado e assinado. As consequências impopulares do acordo com a Troika, que ele assinou, são atribuídas aos partidos com quem disputa o eleitorado.
Ele ataca, qual paladino do estado social, a alteração da "justa causa" (que acertou com a Troika), as novas regras para o "mercado laboral" (com que concordou por escrito), a redução das despesas com a saúde e a educação (que formalmente assinou) e a redução significativa da TSU (com que se comprometeu).
Isto não é um "conto do vigário"?
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