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Mais uma pirueta mirabolante, desta vez feita na companhia de um ministro embalsamado.
Depois de ter diabolizado a "ajuda externa", de que tentou "salvar-nos corajosamente" durante meses, Sócrates apresenta-se perante os portugueses como se o acordo com a Troika fosse composto por não-medidas.
Das duas uma, ou o acordo quando for oficialmente anunciado desmente o optimismo desbragado do primeiro-ministro, ou Sócrates conseguiu enganar também o FMI.
Seja como for não acredito num plano em que só eu, e os tipos como eu, vamos fazer sacrifícios por termos uma pensão superior a 1500 euros.
Mas daqui a uns meses, quando o dinheiro acabar e tivermos que chamar o FMI outra vez, já o Sócrates ganhou as eleições como salvador da nação.
O povo português corre o risco de enlouquecer tais são as guinadas que a verdade vai sofrendo. Primeiro assustaram-no com o papão do FMI, que traria um verdadeiro cataclismo, agora o Sócrates dá a entender que vamos sair da crise com uma perna às costas.
Mas se o FMI é tão compreensivo porque é que andámos a pagar juros altos durante tanto tempo em vez de o chamarmos?
O homem é um artista. O discurso dele consegue fazer da falência do país uma coisa de somenos, quase irrelevante. Se o plano de "assistência financeira" for como ele diz, perde-se uma excelente oportunidade para acabar com os vícios que nos têm minado.
Por este caminho fica tudo como está ao nível do Estado, e da banca, e resolve-se o buraco carregando ainda mais a factura fiscal sobre a classe média.
Business as usual...
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Mais uma pirueta mirabolante, desta vez feita na companhia de um ministro embalsamado.
Depois de ter diabolizado a "ajuda externa", de que tentou "salvar-nos corajosamente" durante meses, Sócrates apresenta-se perante os portugueses como se o acordo com a Troika fosse composto por não-medidas.
Das duas uma, ou o acordo quando for oficialmente anunciado desmente o optimismo desbragado do primeiro-ministro, ou Sócrates conseguiu enganar também o FMI.
Seja como for não acredito num plano em que só eu, e os tipos como eu, vamos fazer sacrifícios por termos uma pensão superior a 1500 euros.
Mas daqui a uns meses, quando o dinheiro acabar e tivermos que chamar o FMI outra vez, já o Sócrates ganhou as eleições como salvador da nação.
O povo português corre o risco de enlouquecer tais são as guinadas que a verdade vai sofrendo. Primeiro assustaram-no com o papão do FMI, que traria um verdadeiro cataclismo, agora o Sócrates dá a entender que vamos sair da crise com uma perna às costas.
Mas se o FMI é tão compreensivo porque é que andámos a pagar juros altos durante tanto tempo em vez de o chamarmos?
O homem é um artista. O discurso dele consegue fazer da falência do país uma coisa de somenos, quase irrelevante. Se o plano de "assistência financeira" for como ele diz, perde-se uma excelente oportunidade para acabar com os vícios que nos têm minado.
Por este caminho fica tudo como está ao nível do Estado, e da banca, e resolve-se o buraco carregando ainda mais a factura fiscal sobre a classe média.
Business as usual...
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