Isto pode parecer um post sobre este post, mas na verdade é um post sobre o efeito extraordinário que a falta de internet tem sobre a memória. Uma das primeiras coisas que li do Mexia - e isto deve ter sido para aí em 1993 - foi precisamente um contarelo: chamava-se «There is a Light That Never Goes Out». Havia alguém que pedia trocos numa lavandaria; aludia-se a um baile de finalistas; e duas personagens, salvo erro, rodopiavam mesmo nos calcanhares.
Uma semana e um dia sem internet em casa. Além de coisas que li no DN Jovem há quinze anos, também dei comigo a recordar nomes completos de jogadores do Sporting da década de noventa. Lembrei-me finalmente onde é que escondi um baralho de cartas eróticas que o meu primo Jorge me deu em 1995 (tem estado debaixo da caixa do Monopólio estes anos todos). Hoje de manhã limpei o exaustor duas vezes, construí um castelo com cotonetes e cola UHU, e li a Harper's de uma ponta à outra.
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