Deram desta vez sandes de salmão fumado com queijo fundido. Estão a melhorar a olhos vistos em comparação com há cinco anos, mesmo se sejam menos portugueses na comida (a comida portuguesa não é comida de avião, e ainda bem). Eu estava esganado de fome, e fui pedir outra sandes, como é meu hábito (era de noite, e o avião vinha com metade da lotação). Fiquei à conversa com a simpatiquíssima tripulação, e ainda me perguntaram se eu não queria mais uma sandes. O meu jantar (repito, ia esganado de fome de Portugal) foi, assim, três sandes de salmão fumado, dois copos (cheios - à portuguesa) de Fontanário de Pegões branco (da região do Sado, Rui), duas saladas de frutas e dois cafés. No serviço (em quantidade, qualidade e sobretudo em simpatia) não há nada que chegue à nossa TAP. E em segurança. E, já agora, nada a registar em termos de pontualidade. Bem pode a liberal tripeiragem fugir dela – não se admirem é de depois haver menos voos para o Porto e virem meio cheios. É o mercado. É a procura.
Custa-me escrever o que escrevo a seguir, mas tenho que ser sincero – se eu tivesse pago a viagem do meu bolso, dificilmente teria optado pela TAP. Teria prescindido do jantar, da leitura a bordo, teria pago menos cinquenta ou cem euros e optado por uma low-cost (que não a Ryanair). Mas uma vez que foi o estado a pagar, e o estado não paga low-costs (e obriga-nos a reservar em agências que cobram 40 euros só de emitirem um bilhete), vim em económica, no bilhete mais barato que encontrei. Felizmente foi a TAP. Quando são os contribuintes a pagar, não há nada melhor que a TAP. Quando não são, também é muito boa. E barata às vezes.
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