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Ainda esta manhã, o empregado do café, "um homem lúcido", queixava-se da incompetência portuguesa. O maestro contrapunha: "Não, os portugueses são competentíssimos na vigarice, em levar as pessoas a um estado de inércia intelectual que lhes abafa o sentido crítico." E asseverava que os políticos pertencem a uma classe que estagnou: "Se puser um primeiro-ministfo de qualquer país ao lado do Catão de Roma, verá que falam igual. É uma profissão que não evoluiu. Como a das prostitutas." Victorino d'Almeida define-se como um anarquista resignado ao "menor dos males", a democracia. E é de esquerda, palavra que já lhe agradou mais.
Expresso 19.12.2009
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