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“Pai” do SNS questiona diginidade de médicos que trabalham para empresas de serviços", titula o Público de 21.09.2008. Apetece logo perguntar "e quem é a mãe ? a maçonaria ?". Mas deixemos isso.
Arnaut "está preocupado com o estado “comatoso” em que se encontra a Saúde em Portugal e acusa os médicos que trabalham através de empresas de “falta de dignidade” e questiona a “dignidade da função” de médico dos profissionais que são colocados nos hospitais públicos por empresas que vendem serviços médicos como poderiam fornecer os préstimos de “canalizadores”.
Eu também penso que é indesejável esta contratação de médicos por "interposta empresa" mas Arnaut devia culpar em primeiro lugar quem contrata tais serviços, ou seja, os gestores do SNS. Os médicos serão quando muito vítimas coniventes.
Aquilo com que eu não concordo mesmo é quando ele diz “Sem a segurança de uma carreira no Estado, os médicos perderam a sua estabilidade funcional”, e propugna "três respostas da tutela: restabelecimento das carreiras médicas, remuneração condigna e condições de trabalho".
O problema que ele descreve resolve-se muito simplesmente pela contratação dos serviços directamente aos médicos, ou cooperativas de médicos, em vez das empresas intermediárias, poupando portanto as comissões que estas auferem; não precisamos de mais "médicos funcionalizados", integrados na burocracia, precisamos é de médicos competentes e motivados por contratações justas, como qualquer outro profissional prestador de serviços.
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