Apesar do excelente sistema de metro, o tráfego automóvel tem vindo a aumentar em Moscovo nos últimos anos. Com excepção da Rua Arbat, Moscovo não é uma cidade muito simpática para os peões, que frequentemente para atravessarem as artérias principais têm que recorrer a passagens subterrâneas (é a única possibilidade). Existem polícias em toda a parte que não deixam os peões saírem das áreas designadas.
Esta experiência estende-se, para meu grande espanto, dentro do Kremlin, uma área protegida onde só circulam meia dúzia de viaturas do Estado. Mesmo assim, essas viaturas têm para elas reservadas várias vias, que os peões não podem sequer atravessar.
Compreendo que aquelas viaturas seguem em trabalho e que aquele é um território do estado russo, que é permitido aos turistas visitar (após desembolsarem uma bela maquia), mas ainda assim é território oficial. O que não ficaria mal ao estado russo seria explicar isso delicadamente aos seus visitantes de todas as nacionalidades, que pagaram para entrar, em vez de se limitarem a ter uns polícias que só falam russo a apitarem e a dirigirem-se com maus modos aos prevaricadores.
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