Acompanhei os jornais portugueses muito de fugida esta semana, mas entendi que foi colocado um cartaz no Marquês de Pombal defendendo a transferência imediata de Liedson e Polga para clubes estrangeiros, e propondo a utilização de um sistema táctico ultra-defensivo no Alvalade XXI. O senhor do cartaz veio posteriormente esclarecer que a intenção se aplica apenas ao Bueno e ao Alecsandro, e que até é adepto do futebol-espectáculo, mas o caldo já estava entornado.
Parece-me saudável para a nação sportinguista que todas as vozes tenham uma plataforma onde se possam exprimir, e como participante em algumas assembleias gerais, até já estou habituado a ouvir palermices, mas creio que há aqui dois equívocos básicos: uma fé aparente na infalibilidade futura da rede de olheiros leonina, como se a qualidade de uma contratação pudesse sempre ser aferida a priori; e a ideia absurda e injustificável de que alguém fica a ganhar com o catenaccio.
Até Helenio Herrera acabou por mostrar arrependimento.
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