"O leitor recorda-se da IBM? Há poucos anos, as autoridades norte-americanas antimonopólio convenceram-se de que a IBM "fechara" a indústria de computadores às próximas gerações. Desde então, empresas como a Microsoft e a Intel lideraram revoluções tanto no software como no hardware, ocupando um espaço que a IBM e outras não souberam explorar e que, por essa razão, votaram a IBM ao esquecimento. E quando as autoridades reguladoras dos dois lados do Atlântico decidiram debruçar-se sobre o monopólio do Windows, já a Microsoft estava a braços com a concorrência de equipamentos portáteis e modelos computacionais disponibilizados online pela Google, e a Intel enfrentava ameaças semelhantes de fabricantes rivais de chips e hardware. "
Este excerto do artigo de Wayne Crews e Alberto Mingardi "A política dos preços predadores" parece-me importante para se perceber o ritmo e profundidade das transformações a que estamos a assistir.
Este excerto do artigo de Wayne Crews e Alberto Mingardi "A política dos preços predadores" parece-me importante para se perceber o ritmo e profundidade das transformações a que estamos a assistir.
Ainda há dias Eduarda Dionísio, a propósito do que é ser comunista, voltava à velha ideia da abolição da propriedade como se este novo mundo não existisse, como se a propriedade no sentido antigo fizesse algum sentido no mundo actual. Hoje tornou-se claro que destruir a propriedade é inventar outra.
Bem pode o Sócrates andar a distribuir computadores ao domicílio.
O Governo e a UE parecem ainda não ter compreendido que a sociedade digital está muito para lá da questão tecnológica.
Bem pode o Sócrates andar a distribuir computadores ao domicílio.
O Governo e a UE parecem ainda não ter compreendido que a sociedade digital está muito para lá da questão tecnológica.
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