(Neutral Milk Hotel, «The King of Carrot Flowers, Pts. 2 & 3)
Foram dias difíceis, mas, graças a mirabolantes doses de sangue-frio e a um intrincado sistema de superstições (que envolveu peúgas desirmanadas, um babete que me acompanha desde o Colégio São Miguel Arcanjo, e um ícone de Nossa Senhora de Fátima que já não me lembro onde roubei), lá consegui reunir as condições necessárias para voltar a usar este espaço. Espero que os mais cínicos entre vós não venham com argumentos aborrecidamente literais para questionar o inquestionável: o meu mérito pessoal em tudo isto. Parece-me evidente que o Sporting não tem, nesta altura, o plantel necessário para golear um clube que joga apenas três escalões abaixo do seu sem a minha colaboração activa.
Registei também a preocupação (ou "preocupação") do Bruno e a homenagem (no fundo a "homenagem") do Francisco José Viegas, dois adeptos de futebol emocionalmente equilibrados, e cuja ideia de um mau momento desportivo é ganhar títulos com apenas 10 pontos de avanço. Deve ser fácil mostrar jocosidade e munificência quando se anda há tantos anos a fazer safaris nas crises espirituais de terceiros. Mas não guardo rancores; e aprendi valiosas lições esta semana, algo que, de resto, vou demonstrar já no parágrafo seguinte.
Se o Sporting não ganhar ao Porto comprometo-me a ler na íntegra aquele livro do José Rodrigues dos Santos sobre filatelia, e a postar aqui um exaustivo relatório no prazo máximo de sete dias úteis após o apito final. Eu sou assim, miúdas, vivo no limite.
Se o Sporting não ganhar ao Porto comprometo-me a ler na íntegra aquele livro do José Rodrigues dos Santos sobre filatelia, e a postar aqui um exaustivo relatório no prazo máximo de sete dias úteis após o apito final. Eu sou assim, miúdas, vivo no limite.
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