Pacheco Pereira é um exemplo notável de como a inteligência e a "bagagem" cultural não nos põem a salvo das patetices ditas humanas e dos pequenos amores/ódios de estimação. Ainda bem que assim é, mas convém estarmos conscientes do fenómeno.
A explicação (António Costa chamou-lhe tradução) que Pacheco Pereira fez ontem, na "Quadratura do Círculo", da embrulhada de Manuela Ferreira Leite sobre a "emergência social" e a falta de dinheiro para os "megaprojectos", vai ficar na antologia da criatividade política. Se tivesse sido enunciada por Santana Lopes, um dos seus ódios de estimação, esta explicação divertiria o país durante todo o Verão.
A sorte de JPP foi nenhum dos interlocutores lhe ter pedido para "traduzir" também as afirmações de Manuela Ferreira Leite sobre o casamento dos homossexuais. Acho que nem o talento de JPP conseguiria apaziguar a rapaziada da "esquerda bem-pensante"...
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