"Um doente internado num hospital recebe o medicamento errado, investigado o incidente descobre-se que houve troca de fármacos porque há duas marcas com rótulos muito parecidos que causaram confusão. Relatado o problema segue um alerta para todos os serviços do hospital. Os efeitos adversos dos medicamentos, as quedas de doentes e as infecções contraídas em hospitais são as três áreas onde se verificam mais erros clínicos no mundo.
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Num workshop da DGS sobre qualidade clínica, que decorreu na semana passada, em Lisboa, chegou-se à conclusão de que receber cuidados de saúde é tão perigoso como actividades tão radicais como escalar montanhas ou fazer bungee jumping e bastante menos seguro do que conduzir um carro, constatam estudos internacionais.
Dados internacionais sobre mortes acidentais apontam para 98 mil mortes atribuíveis a erros clínicos e bastante menos, 41 mil, devidas a acidentes de automóvel. Em Portugal não há números."
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Num workshop da DGS sobre qualidade clínica, que decorreu na semana passada, em Lisboa, chegou-se à conclusão de que receber cuidados de saúde é tão perigoso como actividades tão radicais como escalar montanhas ou fazer bungee jumping e bastante menos seguro do que conduzir um carro, constatam estudos internacionais.
Dados internacionais sobre mortes acidentais apontam para 98 mil mortes atribuíveis a erros clínicos e bastante menos, 41 mil, devidas a acidentes de automóvel. Em Portugal não há números."
Público, "Ministério quer notificação de erros clínicos em todos hospitais", 7.07.2008
Em suma o cidadão corre mais riscos quando é internado em S. Maria do que ao praticar "street racing". Pelos vistos a Brigada de Trânsito, o novo Código da Estrada e os 300 radares comprados pelo MAI estão no sítio errado.
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