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Em Setembro, ainda antes de se conhecerem os resultados das Legislativas, avisei (aqui) que o PS estava a abrir uma caixa de Pandora, e que pagaria um preço elevado pela publicação no DN do email clandestino contra Cavaco.
Para conseguir, in extremis, a vitória eleitoral acharam muito bem que se publicasse um email clandestino, que apenas continha a opinião do seu autor contra o Presidente, e que descrevia uma alegada tentativa algo canhestra de um assessor para plantar uma notícia no jornal Público.
Na altura o caso foi pretexto para uma campanha mediática que recorreu a todos os exageros e que arrastou o nome de Cavaco pela lama. Esses que então semearam ventos queixam-se agora das tempestades.
Agora acham mal que se publiquem conversas telefónicas, cuja escuta foi ordenada por um juiz, e que mostram uma autêntica conspiração para subverter, com suporte directo ou indirecto de dinheiros públicos, grupos inteiros de comunicação social.
Agora já invocam o direito ao bom nome, que antes não respeitaram, e o recato da privacidade, que antes subordinaram ao "interesse público".
É uma incoerência completa. É caso para dizer que têm o que merecem.
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