Aqui deixo algumas considerações, que já andava para fazer desde o final da época passada.
Acho inconcebível que um piloto com o talento de Kimi Raikkonnen não encontre lugar na Fórmula 1 presentemente só porque não tem o apoio de um conhecido banco espanhol. A partir do momento em que esse banco passou a patrocinar a Ferrari, o resto era uma questão de tempo: Alonso teria de entrar, e alguém teria de sair. A relação de Massa com a equipa é melhor (e Massa é um piloto mais convencional que o finlandês, que é um tipo muito especial). A história assim repetiu-se: pela segunda vez, Kimi foi despedido por esse banco para Alonso poder entrar. A primeira vez foi na McLaren; agora, na Ferrari. Só que na primeira vez Alonso entrava na McLaren como bicampeão do mundo; agora, é mais um piloto a querer relançar a carreira. Na primeira vez, recordo, foi lindo: Kimi, o piloto que foi despedido para dar lugar a Alonso, acabou campeão do mundo na Ferrari. Estava à espera que isso pudesse suceder este ano, não na Ferrari (que contratou Alonso) mas na Mercedes ou noutra equipa qualquer. Não foi possível. Paciência. Espero que Kimi seja feliz na opção que tomou.
A Mercedes entretanto contratou Schumacher, que se afirma assim como o Mário Soares da Fórmula 1. Vamos ter confrontos interessantes e inéditos, como o de Schumacher com Hamilton. Tal como com Mário Soares, também não estou à espera que a história se repita com o regresso de Schumacher. Mas é indesmentível que este regresso vem dar um outro interesse ao campeonato, graças à qualidade e à classe indesmentíveis do alemão. Seguramente vou torcer por ele muitas vezes. Quem sairá vencedor? Eu aponto outro alemão, Vettel, mas não aposto em ninguém.
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