Foi assim o meu fim de semana passado: na sexta na apresentação do livro de Louçã, aqui referido; no sábado, no "Fórum Novas Fronteiras", uma iniciativa de encontro do PS com independentes. Este Fórum valeu a pena sobretudo pelo diretor do INESC-Porto, o reitor da Universidade do Minho e alguns antigos alunos desta universidade onde trabalho, exemplos de iniciativas de sucesso (não gosto da palavra "empreendedorismo") ligadas às novas tecnologias, algo em que Braga e o Minho têm dado o exemplo.
A maior parte da audiência, porém, estava ali para o "comício" do Primeiro Ministro. Não eram independentes, mas militantes partidários. Recordo duas senhoras de idade, com ar de camponesas de uma das muitas aldeias à volta de Braga, que me viram com o programa. Pediram-me para vê-lo, perguntaram-me quem estava a falar (era um dos independentes) e fizeram as contas para quantos faltavam até "ele" falar.
Antes "dele", falou Jaime Gama. Falou do PEC. Ouviu-se um sururu. Ainda pensei: querem ver que vão haver protestos contra os cortes dos benefícios sociais e contra as privatizações (tal como já o fizeram destacados socialistas)? Não: era uma discussão sobre os lugares sentados. Os militantes queriam estar bem instalados para quando "ele" falasse.
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