Thursday, October 21, 2010
866 milhões de euros para contar 1.300 milhões de chineses
A China vai contar a sua população entre 01 e 10 de novembro, num censo de porta-a-porta que se realiza uma vez por década e que mobilizará este ano cerca de seis milhões de pessoas e uma despesa estimada em mais de 866 milhões de euros.
No último censo, em 2000, a China tinha 1 265 830 000 habitantes, mas 1,8 por cento da população (quase 23 milhões) não foi contabilizada, disse hoje o diretor do departamento de demografia do Instituto Nacional Estatísticas, Feng Nailin.
Pela primeira vez, serão também abrangidos os estrangeiros e os “compatriotas de Hong Kong, Macau e Taiwan”.
Cada recenseador será responsável por “um bloco de 250 a 300 pessoas”, através de mais de 300 cidades e 680 000 aldeias, indicou Feng Nailin.
Segundo o mesmo responsável, a operação está orçada em oito mil milhões de yuan (cerca de 866,5 milhões de euros) e os resultados vão demorar um ano a processar.
As “maiores dificuldades” dizem respeito aos trabalhadores migrantes, estimados em cerca de 200 milhões, e ao “receio” de muitas famílias de serem multadas se declararem a existência de um segundo filho, reconheceu o responsável.
Em julho passado, a ministra Li Bin, diretora da Comissão Nacional da População e Planeamento Familiar, estimou que em 2015 a China chegará aos 1400 milhões – mais 80 milhões que no final de 2008 – e, pela primeira vez, a maioria viverá em cidades.
Nos primeiros 30 anos de governo comunista, até ao final da década de 1970, a população quase triplicou, para cerca de mil milhões, mas o crescimento caiu 40 por cento com a política de “um casal, um filho”, imposta em 1980.
Pelas estimativas do Instituto de Estatisticas da China, no final de 2009, o país tinha cerca de 1340 milhões de habitantes - mais de um quinto de toda a Humanidade.
Diário Digital /Lusa
,
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
Blog Archive
-
▼
2010
(551)
-
▼
October
(58)
- Os limites e as confusões do Nuno
- O novo petróleo?
- Se os recursos fossem ilimitados não precisaríamos...
- Produtividade
- Vias nadáveis
- 25 anos
- Da mão-de-obra barata para o petaflop barato
- Os frescos de Santa Águeda
- Best. Footnote. Ever.
- Um país (re)ciclável
- O Alandroal é Portugal
- Prólogos do Apocalipse
- Matti e o novo Puntilla
- Enquanto nós discutimos o Orçamento...
- Variações
- O offshore está offside
- 866 milhões de euros para contar 1.300 milhões de ...
- ZÉMAX
- Alfredo Luz
- Fetichismo
- O motorista invisível
- Ex-votos da Senhora D'Aires
- Um homem à frente do seu tempo
- Assaltumbanco
- A assobiar para o ar
- Os frescos do Alentejo
- Malcolm Allison (1927-2010)
- Os cães ladram e o orçamento passa
- Leonard Maltin's Auteur Porn Guide!
- Rui Palha - para redescobrir as ruas de Lisboa
- O atraso e o esgotamento do regime
- A democracia e a ópera
- O meu Prémio Nobel da Paz
- PEC 3,5
- Notícia desonesta
- Os rumores da minha morte foram manifestamente bem...
- I am indignant
- Trata a Vida Por Tu Gal
- Diques de areia
- Um barco chamado Portugal
- Muita tranquilidade para a seleção
- Receita de Marques Mendes contra a obesidade
- Uma provocação comercial
- O consumo "interno"
- Embraer decide fechar fábrica na China
- Das duas, uma
- Ganhaste o Nobel da Literatura, Zavalita!
- Afinal sempre há almoços grátis
- Complementaridade estratégica
- RESISTÊNCIA. Da alternativa Republicana à luta con...
- Cem anos
- Pula lei e pula grei
- 5 de Outubro
- A nova loja do chinês
- A importância da vírgula
- Malabarismos
- Aposto
- Razão "legalmente atendível" para cortar salários
-
▼
October
(58)
No comments:
Post a Comment