Muda de vida se tu não vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida, se há vida em ti a latejar
Já toda a gente percebeu que vamos ter que mudar de vida. Que as políticas e práticas das últimas décadas foram, no mínimo, irresponsáveis e inconsequentes. Que vamos ter que encontrar novos actores, novo texto e nova encenação para podermos construir um futuro com dignidade.
Por isso não consigo compreender como o "circo mediático" se continua a ocupar dos fait-divers da aprovação do orçamento e, mesmo a esse nível, se fale mais dos aspectos processuais e psicológicos do que da substância das propostas e soluções.
Tem que haver alguém que, com revisão constitucional ou sem ela, faça uma ruptura com o passado e apresente aos portugueses uma nova visão da nossa economia e da nossa política. Para que seja possível acreditar que ainda há soluções e saídas possíveis.
Toda a pressão sobre o PSD para que aprove o OE 2011 parece pretender, no essencial, que tal ruptura não se dê e que tal alternativa radical não surja.
Mas os que fazem tal pressão deviam saber que se a alternativa não surgir de dentro dos partidos do regime acabará por eclodir contra o regime.
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