FAQ
1. Então, isto está morto?
Ora essa, está mais vivo do que nunca. As medidas de austeridade blogosférica impostas durante Agosto e Setembro revitalizaram a economia local, permitindo um regresso em força, em que inclusivamente se prometem três posts por semana até ao fim do ano civil, em comemoração da não-atribuição do Nobel da Literatura a Murakami, como chegou a ser ventilado por cobarde sms, na semana passada.
2. Quando prometes três posts por semana, podemos assumir que haverá alguma punição em caso de não cumprimento?
Evidentemente que não. Continuarei a gozar de total impunidade quando regressar em Janeiro.
3. Então o que é que fizeste nas férias?
Estive duas semanas no Pinhão, onde comi javali ilegalmente caçado no dia anterior, perdi a caderneta de recibos verdes, passeei à beira do Douro ao fim da tarde deixando que a Natureza percebesse a sua insignificância ao contemplar-me, li o Guerra e Paz em vinte e um dias, e vi um cidadão puxar o alarme para interromper a marcha do comboio entre Mosteirô e a Régua por "precisar de um bocadinho de ar fresco".
4. E o Sporting, tens visto o Sporting?
There was a time when, though my path was rough,
This joy within me dallied with distress,
And all misfortunes were but as the stuff
Whence Fancy made me dreams of happiness:
For hope grew round me, like the twining vine,
And fruits, and foliage, not my own, seemed mine, etc.
5. E achas que as crianças deviam ler o Moby Dick ou não?
Mesmo com a vasta exposição à minha experiência pessoal que a minha experiência pessoal me possibilitou, nunca tenho a certeza de conseguir extrair dela as implicações correctas. É verdade que li o Moby Dick aos 15 anos e cresci heterossexual, mas nada me garante que tudo o resto não tenha sido um gigantesco acidente.
6. No caso de precisarmos de escrever um daqueles artigos parvinhos para a National Review sobre a maneira como certas neuroses liberais e pós-coloniais deformam a apreciação contemporânea da obra de Kipling, tens algum título fixe para sugerir?
White man's "white man's burden" man's burden
7. Eheheheh, isso é espectacular! Por favor repete.
White man's "white man's burden" man's burden
8. Apesar da piada extraordinária sobre o Kipling, e mesmo que isso implique uma qualquer transacção perniciosa, tipo uma aceitação passiva e não-examinada de liberdades triviais e efémeras em detrimento de liberdades substanciais e duradouras, não achas que a gente tem o direito de não te amar?
Não.
7. Queres partilhar alguma coisa de relevante que possamos ter perdido nestes dias, tipo dois links e um vídeo do YouYube?
Tolan: . . .Uma coisa que me chateia nos amigos e amigas que têm filho é que deixam de me considerar a pessoa mais importante na vida delas, o que acontecia antes. Nota-se perfeitamente. Os meus discursos sobre a mulher segundo Hemingway ou que o primeiro punk da história é o protagonista do Herói do Nosso Tempo do Leermontov são frequentemente interrompidos por ruídos indistintos de bebé. Fico a falar sozinho, o bebé eventualmente cala-se e depois fica toda gente calada e se eu não relembrar as pessoas que eu estava a falar, ninguém se lembra. . .
O Vermelho e o Negro: . . . este primeiro conto dos Contos de Odessa de Issak Bábel, por mim traduzido penosamente. . .
Garbage Day:
1. Então, isto está morto?
Ora essa, está mais vivo do que nunca. As medidas de austeridade blogosférica impostas durante Agosto e Setembro revitalizaram a economia local, permitindo um regresso em força, em que inclusivamente se prometem três posts por semana até ao fim do ano civil, em comemoração da não-atribuição do Nobel da Literatura a Murakami, como chegou a ser ventilado por cobarde sms, na semana passada.
2. Quando prometes três posts por semana, podemos assumir que haverá alguma punição em caso de não cumprimento?
Evidentemente que não. Continuarei a gozar de total impunidade quando regressar em Janeiro.
3. Então o que é que fizeste nas férias?
Estive duas semanas no Pinhão, onde comi javali ilegalmente caçado no dia anterior, perdi a caderneta de recibos verdes, passeei à beira do Douro ao fim da tarde deixando que a Natureza percebesse a sua insignificância ao contemplar-me, li o Guerra e Paz em vinte e um dias, e vi um cidadão puxar o alarme para interromper a marcha do comboio entre Mosteirô e a Régua por "precisar de um bocadinho de ar fresco".
4. E o Sporting, tens visto o Sporting?
There was a time when, though my path was rough,
This joy within me dallied with distress,
And all misfortunes were but as the stuff
Whence Fancy made me dreams of happiness:
For hope grew round me, like the twining vine,
And fruits, and foliage, not my own, seemed mine, etc.
5. E achas que as crianças deviam ler o Moby Dick ou não?
Mesmo com a vasta exposição à minha experiência pessoal que a minha experiência pessoal me possibilitou, nunca tenho a certeza de conseguir extrair dela as implicações correctas. É verdade que li o Moby Dick aos 15 anos e cresci heterossexual, mas nada me garante que tudo o resto não tenha sido um gigantesco acidente.
6. No caso de precisarmos de escrever um daqueles artigos parvinhos para a National Review sobre a maneira como certas neuroses liberais e pós-coloniais deformam a apreciação contemporânea da obra de Kipling, tens algum título fixe para sugerir?
White man's "white man's burden" man's burden
7. Eheheheh, isso é espectacular! Por favor repete.
White man's "white man's burden" man's burden
8. Apesar da piada extraordinária sobre o Kipling, e mesmo que isso implique uma qualquer transacção perniciosa, tipo uma aceitação passiva e não-examinada de liberdades triviais e efémeras em detrimento de liberdades substanciais e duradouras, não achas que a gente tem o direito de não te amar?
Não.
7. Queres partilhar alguma coisa de relevante que possamos ter perdido nestes dias, tipo dois links e um vídeo do YouYube?
Tolan: . . .Uma coisa que me chateia nos amigos e amigas que têm filho é que deixam de me considerar a pessoa mais importante na vida delas, o que acontecia antes. Nota-se perfeitamente. Os meus discursos sobre a mulher segundo Hemingway ou que o primeiro punk da história é o protagonista do Herói do Nosso Tempo do Leermontov são frequentemente interrompidos por ruídos indistintos de bebé. Fico a falar sozinho, o bebé eventualmente cala-se e depois fica toda gente calada e se eu não relembrar as pessoas que eu estava a falar, ninguém se lembra. . .
O Vermelho e o Negro: . . . este primeiro conto dos Contos de Odessa de Issak Bábel, por mim traduzido penosamente. . .
Garbage Day:
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