Tuesday, July 13, 2010

Quando a cabeça não tem juízo Lisboa é que sofre

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Cinco anos depois de receber o processo, o Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa (TAF) decidiu, ontem, anular uma permuta de terrenos entre a Câmara de Lisboa e a Bragaparques, que envolvia os terrenos do Parque Mayer e da antiga Feira Popular. Perante esta decisão, o presidente da autarquia e o vereador José Sá Fernandes deixaram um aviso à Bragaparques: se não houver diálogo, a câmara avança para a expropriação do Parque Mayer.
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A Bragaparques, refira-se, ainda pode recorrer da sentença do TAF. Até à hora de fecho desta edição não foi possível confirmar junto da empresa de Braga se esse será o caminho. Por isso é que José Sá Fernandes aguarda pelo "trânsito em julgado" da sentença do tribunal para retomar o diálogo com a Bragaparques: "Vamos procurar uma solução justa para todos. Os terrenos de Entrecampos voltam à posse da autarquia. E a câmara po- derá expropriar o Parque Mayer", revelou ao DN. Neste sentido também se pronunciou o presidente da autarquia, António Costa: "Acho que [o diálogo] seria bom para a cidade e não seria mau para a Bragaparques. Se não for essa a intenção da Bragaparques, a intenção da câmara é conhecida e muito clara: nós ficaremos com o Parque Mayer e, portanto, procederemos à sua expropriação se for necessário", declarou o autarca à agência Lusa.

DN, 13.07.2010

Depois dos "excelentes" resultados obtidos no caso do Túnel do Marquês, o perclaro deputado Sá Fernandes, volta a fazer das suas.
Cinco anos já lá vão, consumidos no Supremo Tribunal Administrativo. Muitos mais anos passarão sem que o Parque Mayer, e os terrenos que foram da Feira Popular em Entrecampos, vejam as suas soluções urbanísticas realizadas.
Esperam-nos incontáveis recursos em tribunal, muitos pedidos de indemnização e as inerentes trapalhadas quando a Câmara voltar a mudar de mãos em próximas eleições.
No final, quando a poeira assentar, descobriremos que a cidade, tal como no caso do Túnel, esperou muito mais e gastou muito mais do que seria razoável.
Não há ninguém que ponha termo a estas infantilidades ?

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