
Confesso que não sou sensível ao charme do tango e, menos ainda, às inenarráveis desgraças que os seus textos repetem infatigavelmente (como acontece com o "nosso" fado). A música de Piazzolla sim, considero-a uma aventura que vale a pena.
Não sei qual terá sido a razão para apresentar este espectáculo, neste momento, neste lugar e para este público (vários velhotes ressonavam à minha volta).
Também não percebo o que poderia Mísia acrescentar. É verdade que, ao contrário de Eduardo Prado Coelho, não lhe devo nenhum jantar com a Fanny Ardant mas confesso que se trata de um artista que não me provoca qualquer arrepio.
A verdade é que não funcionou.
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