We invented football. Then made the mistake of teaching it to the rest of the world, who - not being English - missed the point entirely.
Football in its purest, English, form is a joyous game of kick and rush with shouting and smoking. The rot started with the Scots, who invented passing. And since then every non-English nation on the planet has felt free to produce its own ethereal, acrobatic and even artistic version of a game that was never designed to be beautiful.
Our mistake was to try to play the foreigners at their version of our sport - culminating in the disastrous decision in 1950 to enter the World Cup, a competition clearly biased in favour of those teams that are best, rather than most English.
(O resto do texto - uma argumentação tongue-in-cheek para instalar Morrissey como seleccionador inglês - também se pode ler, mas a melhor parte é mesmo esta. Morrissey sempre foi um factor de desconforto para certas secções da imprensa britânica, e declarações recentes sobre a perda da identidade inglesa no caldeirãozito multicultural das ilhotas deram a muita gente, pelo menos na redacção do NME (esse órgão nada histérico), um pretexto mesquinho para o repudiarem publicamente. A rábula, com os seus elementos de armadilha, farsa e briguinha de pátio, seria ainda mais cómica caso não fizesse ressoar tantas sinetas deprimentemente familiares.
Football in its purest, English, form is a joyous game of kick and rush with shouting and smoking. The rot started with the Scots, who invented passing. And since then every non-English nation on the planet has felt free to produce its own ethereal, acrobatic and even artistic version of a game that was never designed to be beautiful.
Our mistake was to try to play the foreigners at their version of our sport - culminating in the disastrous decision in 1950 to enter the World Cup, a competition clearly biased in favour of those teams that are best, rather than most English.
(O resto do texto - uma argumentação tongue-in-cheek para instalar Morrissey como seleccionador inglês - também se pode ler, mas a melhor parte é mesmo esta. Morrissey sempre foi um factor de desconforto para certas secções da imprensa britânica, e declarações recentes sobre a perda da identidade inglesa no caldeirãozito multicultural das ilhotas deram a muita gente, pelo menos na redacção do NME (esse órgão nada histérico), um pretexto mesquinho para o repudiarem publicamente. A rábula, com os seus elementos de armadilha, farsa e briguinha de pátio, seria ainda mais cómica caso não fizesse ressoar tantas sinetas deprimentemente familiares.
A minha posição sobre esta importante matéria é muito simples: Morrissey pode passar o resto da vida a dar conferências de imprensa em que exija o fim das corridas de cavalos, negue o Holocausto, grite pelo Benfica e elogie a obra recente de Don DeLillo. Desde que o faça com acordes do Johnny Marr ou arranjos do Vini Reilly, o mais provável é que eu vá a correr comprar o DVD.)
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