Grande parte da intelectualidade portuguesa converteu-se na aristocracia do latifúndio chamado Estado; vive dos pergaminhos e não produz nada de que o povo possa viver.
Não é exemplo nem utopia. Não se interroga e não se questiona.
O povo, que considera relapso e contumaz, é apenas um pretexto e um ornamento.
Abomina empresários e mercadores, que finge desprezar, mas é deles que reclama a prosperidade da nação, o conforto do mecenato e o emprego para os filhos.
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