Livro infantil “Googly-Goo! and His Ten Merry Men” de 1916. Ilustração de W.F. Stecher
O Google, cuja sede fica no estado norte-americano da Califórnia, enviou ao Supremo Tribunal um documento oficial defendendo a união civil entre homossexuais - que foi proibida no estado após um referendo realizado junto com as últimas eleições, em 4 de novembro de 2008.
Para o Google, muitos de seus funcionários escolheram trabalhar na empresa por conta das leis da Califórnia, que permitiam a união entre pessoas do mesmo sexo. Com o fim dessa permissão, a gigante de Internet teme que seus profissionais deixem o emprego.
O nosso Sócrates não está só quando declara "o combate a todas as formas de discriminação e a remoção, na próxima legislatura, das barreiras jurídicas à realização do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo". Mas ao menos o Google reconhece que o seu "humanismo" é uma forma de salvar o negócio enquanto que Sócrates tenta disfarçar o receio de ver os seus votos fugirem para o BE.
Estamos portanto no terreno dos direitos fundamentais à protecção dos interesses.
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