"O homem que denunciou a atribuição, em 2004, de uma casa social em tempo recorde aos pais de um ex-telefonista da CML no tempo de João Soares garante que os beneficiários foram funcionários do ex-autarca. Agora diz ao DIAP que Soares não aceitou ainda ser testemunha no caso das casas sociais, mas depôs contra si num caso de alegada violência doméstica que está em instrução no 4.º juízo do Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa.
Nesse processo, João Soares diz saber de relatos de violência doméstica sobre a irmã do ex-telefonista da CML. O caso rebentou em 2007 e teve como resposta a denúncia de favorecimento em casas sociais."
DN, 08.10.2008
Nesse processo, João Soares diz saber de relatos de violência doméstica sobre a irmã do ex-telefonista da CML. O caso rebentou em 2007 e teve como resposta a denúncia de favorecimento em casas sociais."
DN, 08.10.2008
Vamos ver se nos entendemos:
- O João Soares facilitou uma casa ao telefonista da CML. O telefonista tinha uma irmã. O cunhado do telefonista batia na mulher
- O João Soares testemunhou contra o agressor e este resolveu vingar-se denunciando a concessão da casa ao telefonista em cuja irmã batia.
- Algum jornalista da "imprensa cor de rosa", ou seja ligado ao PS, estudou mal o assunto e, como a casa só foi efectivamente entregue durante o mandato de Santana, pensou que tinha encontrado um pretexto para o entalar e fez estrondo nos jornais.
Em suma, se não fosse a violência doméstica e a decisão de Santana de se candidatar à Câmara de Lisboa continuaríamos todos a ignorar o escândalo do "património disperso" da CML. É assustador.
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