Tudo acontecia como nos filmes, era tudo rigorosamente verdade: aquela era verdadeiramente “ the land of the free”, um país onde a liberdade individual, a sensação de que se é absolutamente dono de si, do seu tempo, da sua vontade e do seu destino, era tal forma inebriante que era preciso um esforço de contenção diário para não se deixar ir atrás do fluxo, aparentemente sem nexo, das coisas e do tempo.
Um excelente artigo no Expresso, que eu encontrei aqui via Aspirina B. Está recheado de imprecisões históricas diligentemente colectadas por Joaquim Vieira, mas que em nada afectam a ideia principal do texto, como sempre muito bem transmitida. Que alguém se dê ao trabalho de expor estas imprecisões (algumas bem óbvias, outras nem tanto) sem ao mesmo tempo comentar sequer o conteúdo do (repito, óptimo) artigo só revela como o Miguel Sousa Tavares é objecto de inveja para muito boa gente. No caso de Joaquim Vieira, deve ter a ver com a extinta “Grande Reportagem”.
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