Entrevista ao Record, 23 de Fevereiro:
O dr. Dias da Cunha foi um bom presidente do Sporting e devia ter sido o presidente do Centenário. Devo dizer-lhe que o dr. Dias da Cunha pediu-me até há um ano atrás para eu ser candidato e eu sempre disse que não queria ser candidato e uma das razões para a minha posição prendia-se com o facto de eu ver o Sporting como o estou a ver agora, apresentando este projecto. Por um lado, sinto que isto não deixa de ser um projecto que tem a sua quota-parte de audaz e que pode chocar com a cultura de alguns sportinguistas. Eu, aos 52 anos, o que sou é sportinguista. Quero o bem do Sporting e quero dar-me bem com o Sporting. Por isso, não quero que esta proposta seja mal interpretada e não pretendo fazer inimigos, muito menos à volta do Sporting. Em Junho do ano passado, eu saí do universo empresarial do Sporting, porque tive divergências acerca da gestão da SAD. Quanto a mim o Sporting é fundamentalmente futebol e considerei que não fazia sentido eu estar no Sporting. (...) A minha diferença com o dr. Dias da Cunha foi no final da época passada na análise que eu fiz da'performance' não só da equipa como da equipa técnica, como da equipa de gestão. Aí tivémos uma divergência. Eu achei que as coisas tinham de mudar e ele entendeu o contrário e ele era o presidente...
Entrevista a A Bola, 15 de Fevereiro:
A decisão final deve pertencer aos sócios mas, para que haja seriedade, devemos mostrar as contas completas e diferenciadas, sendo certo que a contabilidade do Sporting já as permite. Devemos mostrar aos sócios exactamente o que cada modalidade, além do futebol, custa verdadeiramente ao Sporting, desde custos de funcionamento, à amortização de instalações. Só com estas contas disponíveis se podem tomar decisões sérias. Dito isto, tenho de dizer que gosto do Sporting ecléctico. Gosto do Sporting dos fundadores e entendo que aquilo que se exige de um dirigente é saber ter em conta o mundo e as suas mudanças, mas, ao mesmo tempo, saber conservar os valores fundamentais. Por isso, assumi no meu mandato que nenhuma das modalidades seria posta em causa.Entrevista ao Record, 13 de Março:
O que assinei não é uma obrigatoriedade de alienação pura e dura e muito menos uma alienação definitiva. Alguém de bom senso acredita que aceitaríamos vender por 5 milhões algo que nos custou 17?
O segundo sempre foi sério; o primeiro é apoiado por pessoas que me parecem sérias. Mas um destes senhores não diz a verdade. Será que tal vai ficar esclarecido hoje? Oxalá, e a bem.
PS de última hora: o DN de hoje dá mais umas pistas que a serem verdadeiras justificam certas opções.
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