Foi assim que na crónica que transcrevi atrás Vasco Pulido Valente se referiu a uma reaccionaríssima catedrática da Universidade dos Açores, doutorada em Filosofia com trabalhos em "Ética das Ciências da Vida", de cujo nome não se recordava.
Eu nunca tinha ouvido falar da senhora e também não me recordo do seu nome. Mas sei que é açoriana. E como eu, estou certo, a maioria dos leitores. Por isso tratá-la por "uma açoriana", como faz Vasco Pulido Valente, é a forma mais directa de abordar o assunto. Como bem notou outro Vasco, é possível que os açorianos se sintam ofendidos com esta liberdade de expressão do cronista, típica de quem se coloca acima do comum mortal. Mas ao mesmo tempo revelam capacidade de ir directo ao essencial, sem se perder em pormenores. Da minha parte, registo que é também por estes tiques soaristas que eu gosto sempre de ler o Vasco Pulido Valente. Ó Vasco, por que não se candidatou você à Presidência da República?
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